sábado, 6 de agosto de 2011


Apresentação da Banda Progresso Louveirense de Louveira em 2009 
Apresentação solo da professora e musicista Claudia Guedes de Jundiaí, solando a música Zinha de Patapio Silva.



Zinha


Zinha (polca, 1907) - Patápio Silva

Altamiro Carrilho sobre o estilo de Patápio como compositor: "...Ele não chegou a criar um estilo próprio. Baseou-se em autores mais antigos, 

como Schumann e Bach. Em cada música que compunha dava um toque diferente, com inspirações diferentes, ora no barroco, ora no rococó, 

e assim por diante. Pelo que a gente sente ao conhecer a obra de Patápio, ele gostava de tudo.


Desde a música popularesca dos tambores africanos até o erudito. 

Ele tinha todo tipo de influência. Fazia polcas, que vinham da Tchecoslováquia, 

mas também ouvia lundus, maxixe. "Zinha",por exemplo, é uma polca, tem característica de música de salão, 

lembra um minueto. Patápio não chegou a fazer muitos choros, que seria um gênero mais brasileiro.." 



Patápio Silva
Patápio Silva foi um desses talentos inesperados que a música brasileira revela só de vez em quando.
Nascido de uma família simples da Vila de Itacoara, no Rio de Janeiro, Patápio demonstrou vocação musical já aos cinco anos, quando fez de um pedaço de bambu sua primeira flauta.
Essa ferramenta simples foi capaz de levar o jovem talento a muitas realizações musicais, entre elas o ingresso na melhor escola de música da época, o Instituto de Música do Rio de Janeiro.
Lá surpreendeu e encantou experientes mestres, já com seu segundo instrumento artesanal, uma flauta de madeira, com apneas oito furos, para elaboração das notas.
Com apenas 20 anos, já tocava e compunha com a mesma desenvoltura de mestres veteranos, transitanto naturalmente pelo erudito e popular, o que facilitou a dedicação ao chorinho, representado por importantes obras, dedicadas ao gênero, elaboradas nesse curto tempo de 26 anos de sua vida todo dedicado a música.
Do acervo de importantes peças de Patápio, sempre regravadas por excelentes músicos, destacamos a Valsa ligeiraPrimeiro amor, executada na excentricidade do também já saudasitsta, Edu da Gaita.


fonte :http://flautaebandolim.wordpress.com

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